Mão Santa e Adalgisa visitam famílias vítimas de
alagamentos em Ilha Grande e no bairro Piauí.
Após cumprir uma série de compromissos na sede do
poder público municipal, no início da tarde desta sexta-feira (17), na
companhia da secretária de Desenvolvimento Social e Cidadania (Sedesc),
Adalgisa Moraes Souza, o prefeito Mão Santa saiu do gabinete direto para a Ilha
Grande de Santa Isabel. Lá eles visitaram áreas alagadas pelas fortes chuvas
que caíram durante toda essa madrugada. Em uma localidade próxima ao Alto do
Batista, eles se encontraram com uma equipe da Sedesc que já estava no local,
sendo que uma família que teve a casa devastada pela chuva aceitou ir para a
Casa de Passagem, local organizado temporariamente para abrigar vítimas das
chuvas.
Adalgisa disse que devido ao inverno rigoroso, a
Sedesc e o município estão de sobreaviso, organizando e adaptando prédios
públicos para servirem de abrigo caso haja necessidade. A secretária informou
que desde cedo o grupo está na rua visitando os locais mais críticos, mas as
famílias resistem em deixar suas casas, pois não acreditam que a situação possa
se agravar. Até o momento, apenas uma senhora com duas crianças pequenas
resolveu deixar sua casa após perder praticamente todos os móveis.
“Toda nossa equipe está nas ruas providenciando
abrigo e em alerta total para qualquer eventualidade. Na Ilha Grande de Santa
Isabel já fizemos a mudança de uma família que foi levada para a Casa de
Passagem”, frisou Adalgisa. O secretário de Educação, Roger Jacob, também
disponibilizou três prédios da rede de ensino para servirem de alojamento, caso
a situação se agrave.
Da Ilha a comitiva seguiu até o bairro Piauí, na
região conhecida como Piscinão, onde encontraram uma equipe da Secretaria de
Infraetrutura (Seinfra) também em campo desde a madrugada. Mão Santa determinou
a ida imediata de um engenheiro do município até o local para que o mesmo lhe
explicasse que procedimentos eficazes poderão ser feitos.
“Na Ilha Grande encontramos uma situação bem
preocupante com muitas casas de taipas correndo o risco de desabar. Já aqui no
bairro Piauí as casas são de tijolos, mas o grande volume de água acaba
invadindo as residências e causando muitos transtornos. Esse é um problema
antigo que precisa ser resolvido e estamos aqui para encontrarmos uma solução
definitiva para esse problema”, garantiu o prefeito.
Na região do Piscinão a situação é tão crítica que
mesmo com barreiras de contenção nas portas, a força da água invadiu as
residências. O autônomo Gilberto Anderson disse que teve de suspender os móveis
na altura de quatro tijolos. Mas ele resiste em deixar a casa temporariamente.
“Passamos a noite em claro, mas é o jeito ficarmos porque não queremos sair de
casa. Não podemos abandonar nosso lar. Estamos torcendo para que a chuva dê uma
trégua”, disse.
Após visitar o Piscinão, Mão Santa foi até o Campo
da Colônia onde estão sendo feitas barreiras de contenção, aumentando as
paredes para suportar um volume maior de água.
Ediçao: Jornal da Parnaíba
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