A taxa registrada no Piauí é bem superior a
nacional, que ficou em 13,82 mortes por mil nascidos vivos.
O Piauí registrou em 2015, a quinta maior taxa de
mortalidade do país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (2) pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na pesquisa
"Síntese de Indicadores Sociais 2016". O índice do Estado de 19,72 só
ficou abaixo de estados como Rondônia (20,38), Alagoas (20,86), Maranhão
(22,37) e Amapá (23,45). Este último o maior percentual do Brasil.
Na outra ponta da tabela está o Espirito Santo com
uma taxa de 9,19, seguido de Santa Catarina (9,49), Paraná (9,71) e Rio Grande
do Sul (9,88).
Matéria relacionada: Expectativa de vida do piauiense cresce 2 anos, mas é a 2ª pior do país.
Matéria relacionada: Expectativa de vida do piauiense cresce 2 anos, mas é a 2ª pior do país.
A pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2016 traz
informações sobre a realidade social do país, analisando os temas:
aspectos demográficos, famílias e arranjos, grupos populacionais
específicos (crianças e adolescentes, jovens e idosos), educação, trabalho,
padrão de vida e distribuição de renda e domicílios, a partir de dados do IBGE
e de outras fontes, como os Ministérios da Educação, da Saúde e do Trabalho. O
estudo apresenta novas abordagens, como a análise das diferenças por gênero,
cor e raça e idade.
Desde seu lançamento, em 1998, a Síntese de
Indicadores Sociais tem como principal objetivo traçar um perfil das condições
de vida da população brasileira a partir de diversas fontes de informações,
sendo a principal delas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD,
do IBGE, proporcionando um conhecimento mais amplo da realidade social do País
e servindo de insumo para elaboração e monitoramento de políticas
públicas.
Expectativa de vida
A expectativa de vida ao nascer no Piauí é 70,9
anos, segundo a pesquisa. Em nove anos, o piauiense passou a viver dois anos a
mais, visto que em 2004, o índice era 68,8 anos.
Os dados revelam ainda que as mulheres piauienses
vivem mais que os homens. Entre elas, a expectativa de vida chega a 75,1 anos.
Eles vivem, em média, até 66,8. O crescimento da expectativa de vida entre as
mulheres também foi maior, de 2,7 anos. Entre os homens, foi de 1 ano e
meio.
Apesar do aumento da expectativa de vida, o Piauí
possui a segunda pior taxa entre os Estados brasileiros, perdendo apenas para o
Maranhão, cujo índice marca 70,3 anos. Os Estados do Maranhão e Piauí possuem
expectativas de vida masculina na casa dos 66 anos, valores bem inferiores à
média nacional, que é de 71,9 anos.
A mortalidade masculina é sempre superior à
feminina, em todos os Estados. Contudo, a expectativa de vida dos homens em
Santa Catarina (75,4 anos) é superior a das mulheres dos Estados de Roraima
(74,0 anos), Maranhão (74,2 anos), Rondônia (74,8 anos), Piauí (75,1 anos) e
Amazonas (75,2 anos).
Jornal da Parnaíba com informações do IBGE e Cidade Verde
Jornal da Parnaíba com informações do IBGE e Cidade Verde
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