Raphinha começou no Fortaleza, em 2005, quando foi contratado como profissional ainda com 17 anos |
Um paulistano, com carreira no Nordeste e espírito
argentino. Essa mistura é um resumo que pode definir Raphinha, última contratação anunciada
pelo Parnahyba para a temporada 2017 . Formado no Fortaleza, o atacante tem
no currículo um vice-campeonato da Série C com o Icasa em 2012, mas garante
que, além da qualidade técnica, o que vai agradar a torcida do
Tubarão vai ser a sua raça.
- Não tem bola perdida, é espírito argentino mesmo
- resume o jogador.
A carreira de Raphinha começou no Fortaleza, em
2005, quando foi contratado como profissional ainda com 17 anos após participar
da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Ele permaneceu no clube cearense até 2010,
depois passou uma temporada no Torreense, de Portugal, retornou ao Brasil e
rodou por clubes do Nordeste, como Tiradentes-CE, Icasa e Sergipe. Apresentado
como um atacante que joga pelos lados do campo, Raphinha ressalta outra
característica sua: a entrega dentro de campo.
- Sou um atacante que gosto de jogar nas laterais
do campo, que pega naquela bola e vai para dentro, muito objetivo. E sou muito
bom em bola parada, sou veloz, e tenho muita raça. Onde vou conquisto os torcedores mais
exigentes porque para mim não existe bola parada, é espírito argentino mesmo.
Se estiver perdendo de três aos 43 do segundo tempo, eu ainda estou correndo
–diz ele.
Esta será a primeira vez que o atacante atua no
futebol do Piauí, embora conte que tenha recebido propostas anteriores, nunca
concretizadas. Para aceitar a proposta do Parnahyba, ele conta que recebeu boas
referências de um velho conhecido da torcida do Tubarão, o lateral Rian, que no
próximo ano jogará no Picos.
Matéria relacionada: Parnahyba confirma contratação do atacante Rafhinha, ex-Tiradentes-CE
Matéria relacionada: Parnahyba confirma contratação do atacante Rafhinha, ex-Tiradentes-CE
- O Parnahyba tem calendário até outubro, isso
pesou muito (para aceitar proposta). Também procurei me informar com o Rian,
que jogou comigo no Tiradentes-CE. Ele falou muito bem, disse que o que o clube
acertar ele paga. Você sair de casa para passar três meses sem receber é ruim
para o atleta e para o clube, porque o jogador acaba não rendendo.
Dentro de campo, além da torcida, Raphinha irá
sentir outro grande incentivador: o pai, falecido ainda em 2005 no primeiro mês
do jogador como profissional.
- Na segunda semana de profissional eu perdi meu
pai. Era meu maior incentivador, e até hoje é um dos que mais me incentivam,
onde quer que esteja eu jogo para ele. Perder ele logo quando estava indo para
o profissional foi muito difícil, mas graças a Deus mantive a cabeça no lugar.
Era o sonho dele, era o meu, e foquei nisso – conta.
Raphinha foi o 22º jogador confirmado pelo
Parnahyba para a próxima temporada. Com o clube parnaibano, ele começa a
temporada no dia 1º de fevereiro, na primeira rodada do Campeonato Piauiense
contra o Comercial-PI, em Campo Maior.
Por: Por Wenner Tito/G1 | Edição: Jornal da Parnaíba
Por: Por Wenner Tito/G1 | Edição: Jornal da Parnaíba
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