Estado do Piauí comemora os bons números do PIB divulgados nesta segunda pela Fundaçao Sepro.
Presidente da Fundação Cepro, Antonio José Medeiros |
O PIB do Piauí, divulgado nesta segunda-feira (28),
apresentou alta de 5,3% em 2014. O resultado está sendo bastante comemorado
pelo governo do estado, mas não deram os devidos créditos ao Governador Zé
Filho que governou o estado naquele ano debaixo de muitas críticas do atual
governo a ponto de não conseguir reeleger-se. Resta saber se os anos seguintes
o estado continuará crescendo a estes níveis. Só o tempo dirá.
Em 2014, o Produto Interno Bruto (PIB) do Piauí,
que representa a soma de todas as riquezas produzidas no estado, teve uma
expansão de 5,3% em relação ao ano anterior. Em valores correntes, o PIB foi de
R$ 37.7 bilhões.
"Esse resultado revela que o Piauí continua no
longo ciclo de crescimento, não sendo afetado pela crise que já se manifestava
no país em 2014", afirmou o presidente da Fundação Cepro, Antonio José Medeiros,
em solenidade na manhã desta segunda-feira (28), no Palácio de Karnak.
Divulgação do PIB estadual 2014 |
Os dados do Piauí, divulgados pela Fundação Cepro,
são melhores do que o PIB nacional. No Brasil, o PIB registrou um leve
incremento de 0,5% em 2014, atingindo um patamar de R$ 5,7 trilhões em valores correntes.
Segundo o governador Wellington Dias, o PIB 2014 do
Piauí apresentou uma diferença importante em relação ao anterior. "Tivemos
de novidade uma maior diversificação de todos os setores, em especial o setor
de serviços e o setor de produções. Há, porém outro setor que está crescendo
bastante, que tem um potencial gigante, que é o de produção irrigada”, explicou
o chefe do executivo piauiense.
Dias se mostrou otimista em relação ao desenvolvimento
do estado, apesar da crise que assola o país. “Estou animado com os números
apresentados. Nós crescemos muito, mas temos que crescer muito mais. O Piauí já
está sendo olhado no Brasil como um lugar de oportunidades”, finalizou
Wellington.
Depois de obter uma taxa de crescimento de 2,3%, em
2013, o Piauí continua expandindo, em função, sobretudo, das atividades da
agropecuária. Nos últimos três anos (2012-2014), o estado acumulou um
crescimento de 13,7 %, o que representa uma média anual de 4,6 %, enquanto o
país, no mesmo período, acumulou um crescimento de 5,4 %, representando uma
média 1,8 % ao ano.
Em 2014, as exportações piauienses apresentaram um
resultado favorável, com um incremento de 56,16% em relação ao ano anterior,
atingindo o montante de US$ 255,9 milhões. Enquanto as importações expandiram
25,16%.
A arrecadação total de impostos (ICMS, FPE, IPVA)
alcançou uma taxa de crescimento real. O ICMS, imposto de maior peso no estado,
cresceu no período 11,30%. Por sua vez, a arrecadação do IPVA e do FPE teve
variação positiva de 15,52% e 8,97%, respectivamente.
No campo da oferta de trabalho, segundo dados do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Piauí obteve, em 2014,
um saldo de 7.305 novos empregos com carteira assinada, o que representa um
crescimento de 12,51% em relação ao registrado no ano de 2013, quando foram
gerados 6.493 novos postos de trabalho.
Os maiores crescimentos na oferta de empregos
formais foram observados nas atividades Comércio e Serviços. O setor da
economia que mais gerou postos de trabalho foi o de Serviços, com 3.594 postos.
Em termos de variação real do PIB, houve
crescimento de 5,3% em comparação ao ano anterior. O Piauí ocupa a 22ª posição
no ranking das maiores economias do Brasil, com 0,7% na participação da riqueza
nacional e é o 8º do ranking do Nordeste.
No ano de 2014, o Piauí alcançou um PIB per capita
de R$ 11.808,08, ante R$ 9.824,74 em 2013. O PIB per capita corresponde à
divisão do PIB pela população residente. Em termos comparativos, o PIB per
capita do Brasil é de R$ 28.500,24. A maior renda per capita do país é a de
Brasília (R$ 69.216,80) e a menor do Maranhão (R$ 11.216,37).
Governador Wellington Dias comemora o bom resultado. |
Setores da economia
O setor Agropecuário melhorou a sua participação na
estrutura produtiva estadual, passando de 6,37%, em 2013, para 7,42% em 2014,
aumentando, portanto, 1,05 pontos percentuais. A pecuária e a agricultura
tiveram incremento de 9,64% e 74,44%, respectivamente, nas taxas de crescimento
do Valor Adicionado.
O comportamento da indústria se dividiu entre
experimentação de altas, a exemplo da Indústria de Transformação (4,12%), a
Indústria da Construção Civil (1,42%) e experimentação de quedas, a exemplo da
Indústria Extrativa Mineral (0,59%), e da Indústria de Utilidade Pública
(11,21%) em comparação com o ano de 2013.
A retração na Indústria de Utilidade Pública foi
ocasionada, em especial, pela atividade de gestão de resíduos e recuperação de
materiais. Quanto à Construção Civil, observou-se um discreto crescimento
no ano de 2014.
O setor Serviços apresentou declínio na sua
participação em 2014, saindo de 81,30% em 2013, para 76,67% do Valor Adicionado
do PIB Estadual, motivado, sobretudo, pela administração pública; comércio e
atividades profissionais, científicas e técnicas, com índices de 31,18%, 16,03%
e 4,58% respectivamente.
O Comércio perdeu participação em relação ao ano
2013, caindo de 18,47% para 16,03% em 2014. Contribuíram para a retração,
as vendas dos comércios atacadista e varejistas e comércio das famílias
produtoras.
Jornal da Parnaíba com informações de Cristiana
Nunes
Um comentário:
Eles gostam de pegar essa 'carona' no trabalho de outros governos e divulgarem como sendo deles, foi assim também quando Mão Santa tirou o Piauí da última colocação e a pecha de Estado mais pobre da Nação, eles ainda hoje comemoram como sendo um feito deles. Zé Filho em pouco tempo sacudiu esse Estado e fez muito mais do que o PT já fez somando todos os anos a frente do governo.
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