Depois de os professores celetistas lotarem a
frente do gabinete do prefeito Florentino Neto (PT), e exigirem o pagamento dos
salários atrasados, hoje (19) foi a vez dos motoristas efetivos e contratados pelo
município cruzarem os braços. Motoristas de diversas secretarias também
tentaram uma negociação com o prefeito. Na pauta, eles solicitam melhores
condições de trabalho e respeito, adicional de insalubridade e reajuste
salarial, que está congelado há três anos. A defasagem já chega os 30%.
Sem nenhum equipamento de proteção, os
profissionais da área da saúde que dirigem automóveis transportando pessoas
doentes com tuberculose e outras patologias contagiosas, por exemplo, se expõem
diariamente a riscos. Conforme relata Magno Meneses, eles têm superado várias
situações adversas para que a população não fique desassistida de um serviço
tão essencial e que somente pararam agora porque a situação está insustentável.
“Temos consciência de que o nosso trabalho é
essencial, mas a nossa situação não pode continuar do jeito que está. Somos tão
desrespeitados ao ponto de não termos nem horário de descanso”, pontua Magno
Meneses.
Ainda de acordo com a categoria, eles já haviam
formulado uma proposta de negociação que foi entregue ao procurador geral do
Município, Fábio Araújo, mas que depois disso não receberam nenhuma resposta.
Agora o grupo garantiu que somente deixará o pátio do gabinete após ser
recebido pelo prefeito.
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