As vezes a saudade bate forte no coração, para
isso, basta ouvir uma estrofe de determinada música, sentir uma fragrância, ver
um ambiente ou um objeto, e como se o tempo não tivesse passado. Imediatamente
se revive o que já deveria estar esquecido, mas que teima em surgir e luta para
se manter no presente. As imagens se formam, alternam em boas lembranças e
situações que nunca existiram, mas que foram desejadas. Mas em nenhum momento o
tempo passa nas lembranças, visto que a saudade impede o envelhecimento nas
imagens formada das pessoas. Todos se mantém com a mesma idade e o corpo da
época e então: a saudade.
Mas ela é verdadeira? Não há dúvida que sim, pois é o que sentimos. Mas será que teria o mesmo efeito caso enxergasse a pessoa ao vivo, alterada pelos anos? Com suas histórias e pessoas que hoje fazem parte da sua vida? Será que gostaria de novamente viver um relacionamento com essa hoje em dia? A resposta geralmente é não, quando em consultório é montado o cenário atual. E dessa forma se desliga de um passado que já ficou no passado e não faz mais sentido hoje. E mesmo que o desejo se mantenha, cabe-se na vida do outro? É interessante se questionar: Ainda sou querido pelo outro? Nada mais triste que viver meses, as vezes anos e quando cria-se coragem para encontrar quem tanto desejou, descobre-se que nem ao menos faz parte dos seus pensamentos. Ai descobre que só perdeu tempo.
Mas ela é verdadeira? Não há dúvida que sim, pois é o que sentimos. Mas será que teria o mesmo efeito caso enxergasse a pessoa ao vivo, alterada pelos anos? Com suas histórias e pessoas que hoje fazem parte da sua vida? Será que gostaria de novamente viver um relacionamento com essa hoje em dia? A resposta geralmente é não, quando em consultório é montado o cenário atual. E dessa forma se desliga de um passado que já ficou no passado e não faz mais sentido hoje. E mesmo que o desejo se mantenha, cabe-se na vida do outro? É interessante se questionar: Ainda sou querido pelo outro? Nada mais triste que viver meses, as vezes anos e quando cria-se coragem para encontrar quem tanto desejou, descobre-se que nem ao menos faz parte dos seus pensamentos. Ai descobre que só perdeu tempo.
Mas existe a saudade dos mortos. Esse não tem
jeito, pois nunca em sua vida vai encontrar novamente. Nesse caso o melhor é
lembrar das boas vivências, guarda-las com carinho e saber que pode revivê-las
quando quiser. Mas o mais saudável é não cultivar essa saudade, mas sim, deixar
o tempo abrandar a dor. Caso essa dor persistir, é hora de organizar um ritual
de despedida. Tem certas histórias que se não ritualizar o fim, ela se mantém
como saudade vívida e não como saudade de uma história resolvida. Porém é muito
dolorido resolver essas situações sozinho, pois são vividas como dramas, caso
isso esteja ocorrendo com você, procure ajuda de um profissional de psicologia.
Ele servirá de facilitador para superar essa saudade.
Psicólogo Flávio Melo Ribeiro
CRP12/00449
CRP12/00449
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