Imagem original de N. S do MonteSerrathe em porcelana vinda de Portugal encontra-se no altar da Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, localizada na Praça Irmão Dantas, em Piracuruca – Piauí. |
O Coronel Pedro Barbosa Leal, Sertanista
baiano, era filho do Capitão Pedro Barbosa Leal e Dona Maria dos Santos,
membros de influentes famílias baianas na época de ouro da Bahia no
Brasil-Colônia.
O Coronel Pedro Barbosa Leal integrou a poderosa organização de bandeirantes Casa da Torre, principal responsável pelas penetrações nos sertões dos atuais estados da Bahia, Sergipe, Piauí e Maranhão. Excelente administrador econômico, fundou diversas cidades na Bahia e Sergipe, tendo sido o responsável pelo início da exploração econômica das salgas de carne e courama bovina no Piauí, na primeira quinzena de anos no século XVIII.
O sertanista foi casado com Dona Mariana Espinosa. Desse matrimônio, nasceu Úrsula Luísa, em 22 de outubro de 1700, após o casal perder nove filhos que a precederam. Naquela época o casal residia em Salvador, na então Rua Direita das Portas de São Bento, Freguesia da Sé, hoje Rua Chile. Com três semanas do nascimento de sua filha, temendo o que acontecera com os outros filhos, o casal levou a criança à igrejinha da ponta de Monserrathe e lá ofereceram-na à Virgem Santíssima, consagrando-a ao seu santo serviço e poderoso patrocínio, passando a chamar-se Úrsula Luisa de Monserrate.
O Coronel Pedro Barbosa Leal integrou a poderosa organização de bandeirantes Casa da Torre, principal responsável pelas penetrações nos sertões dos atuais estados da Bahia, Sergipe, Piauí e Maranhão. Excelente administrador econômico, fundou diversas cidades na Bahia e Sergipe, tendo sido o responsável pelo início da exploração econômica das salgas de carne e courama bovina no Piauí, na primeira quinzena de anos no século XVIII.
O sertanista foi casado com Dona Mariana Espinosa. Desse matrimônio, nasceu Úrsula Luísa, em 22 de outubro de 1700, após o casal perder nove filhos que a precederam. Naquela época o casal residia em Salvador, na então Rua Direita das Portas de São Bento, Freguesia da Sé, hoje Rua Chile. Com três semanas do nascimento de sua filha, temendo o que acontecera com os outros filhos, o casal levou a criança à igrejinha da ponta de Monserrathe e lá ofereceram-na à Virgem Santíssima, consagrando-a ao seu santo serviço e poderoso patrocínio, passando a chamar-se Úrsula Luisa de Monserrate.
Solicitação de Pedro Barbosa |
O Coronel Pedro Barbosa Leal, era
muito rico e poderoso, com propriedades na Bahia, nas Minas Gerais, Sergipe e
Piauí. Quando D. Mariana Espinosa ainda vivia , em 29 de abril de 1721, o casal
assinou escritura de doação ao Convento do Carmo da Bahia, das terras de Santo
Amaro da Contiguiba, termo de São Cristóvão, Sergipe, deixando todos os seus bens a única herdeira,
Úrsula Luísa de Monserrate, inclusive a enorme quantia de 365.000$000. Faleceu em 16 de janeiro de
1734, em Salvador, com idade bastante avançada.
Úrsula Luísa de Monserathe, face
a sua riqueza, teve pretendentes para casamento. Mas, rica também de dons
naturais e sobrenaturais, e sob o manto de Nossa Senhora de Monserrathe, preferiu o noviciado canônico, utilizando a
sua fortuna na construção do Convento das Mercês, autorizado por D. João V., Rei
de Portugal, em 23 de janeiro de 1735.
Ainda noviça, foi nomeada pelo
Papa Clemente XII, Superiora e Mestra das Noviças Ursulinas no Brasil, cargo a
que foi reconduzida em 24 de setembro de 1724, solidificando então, uma das duas raízes da Ordem de Santa Úrsula
no Brasil. Os seus restos mortais, estão no Cemitério do Campo Santo, ossuário
pertencente ao Convento das religiosas Ursulinas das Mercês, situado na Quadra
13 , nº 1571, Salvador (BA) .
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Pedro Barbosa Leal, ao iniciar a
exploração econômica da salga de carne e courama bovina no Piauí, nomeou como
seu representante, o pernambucano João Gomes do Rego Barros, que passou a ser o
seu Capitão-Mor na Vila Nova , surgida das primeiros moradias existentes às margens do
Iguará, braço do rio Parnaíba. Essa localidade teve como patrona religiosa
Nossa Senhora de Monserrathe, santa de devoção do seu fundador, que para o seu culto solicitou
e obteve a autorização em 11 de junho de 1711, para erigir a igrejinha ainda
hoje existente na rua Duque Caxias, na área do Porto das Barcas. Tudo isso é
história que tem a ver com a Parnaíba de hoje.
Solicitação de Pedro Barbosa |
PHB, 21 NOV. 2009
PRINCIPAIS POVOADORES DA REGIÃO NORTE
DO PIAUÍ ENTRE 1711 E 1762
FRANCISCO LOPES
Português chegou ao Piauí por
volta de 1700, quando da ocupação ordenada da região norte do estado do Piauí,
onde situou fazenda às margens do Riacho Buriti, na hoje cidade de Buriti dos
Lopes, onde ainda existem pedras de cantaria que o mesmo mandara vir de
Portugal para montagem de “monjolos” destinados ao beneficiamento de cereais.
Dentre os seus familiares descendentes, destacou-se José Lopes da Cruz que se
casou com descendente de Francisco da Cunha Castelo Branco, português
introdutor da família Castello Branco no Brasil.
JOÃO GOMES DO REGO BARROS
Casou-se em primeira núpcia com
Anna Castello Branco Mesquita, filha da primeira esposa do português Dom
Francisco da Cunha Castello Branco – irmão do Visconde de Castello Branco e 1º
conde de Pombeiro - introdutor da família Castelo Branco no Brasil. Foi
preposto de Pedro Barbosa Leal, na região deltense do Rio Parnaíba, até quando, em 1725, o governador de Pernambuco
concedeu sesmaria em seu favor, entre as barras dos rios Igaraçu e Parnaíba
MANUEL PERES RIBEIRO
Português que desde 1703,
estabeleceu-se na beira do Rio Longá. Em 1720, solicitou a obteve a posse das
datas Almas e Santo Antonio da Boa Vista, hoje integradas aos municípios de
Joaquim Pires e Esperantina. Foi o 1º Sargento-Mor da Villa de Nossa Senhora de
Monserrate da Parnahiba.
Altar com uma réplica de Nossa Senhora do MonteSerrathe |
MARIA DO MONTE SERRATE CASTELLO BRANCO
Casou-se com seu cunhado João
Gomes do Rego Barros, viúvo de sua irmã Anna Castello Branco Mesquita. Em sua
homenagem e por ser a santa de devoção de Pedro Barbosa Leal, proprietário da
Vila Nova da Parnaíba, foi erguida a capelinha de Nossa Senhora do Monte
Serrate em 1711, nas proximidades do “Cítio
dos Barcos”, até hoje existente na Rua Duque de Caxias, na área do Porto
das Barcas.
MANUEL MIGUEL
Era o principal dos índios
Tremembés, quando em 21/04/1727 recebeu a
concessão da Ilha do Caju.
MANUEL PEREIRA DA SILVA
Recebeu uma data de terra em 03/08/1727 às margens do
Rio Parnaíba.
ANA DE ABREU VILAS BOAS
Recebeu o Sítio de terras São Geraldo, no Rio Longá em 07/05/1728 e o Sítio Rosário na Freguesia de Piracuruca,
em 28/07/1741.
Capela de Nossa Senhora de Monserrathe, primeiro templo católico erigido em Parnaíba na Rua Duque de Caxias, próximo ao Complexo Aruitetônico do Porto das Barcas |
ANTONIO DE OLIVEIRA LOPES
Requereu em 10/05/1728, a confirmação da carta
patente no posto de Sargento-Mor da Vila de Nossa Senhora do Monserrate, na
Parnaíba, em substituição a Manuel Peres Ribeiro que há três anos estava em
Portugal.
ANTONIO GONÇALVES
Recebeu o Sítio de terras “Cercado “ na ribeira do Rio Parnaíba, em
07/05/1728.
JOÃO GONÇALVES PEQUENO
Recebeu o Sítio Bom Jesus na
ribeira do Rio Parnaíba, em 07/05/1728.
MARIA PINTO DE AZEVEDO
Recebeu o Sítio de terras São
Domingos no Rio Longá, em 07/05/1728.
ANTONIO RABELO BANDEIRA
Recebeu o Sítio de terras São
Domingos no Rio Longá e o Sítio Bom
Jesus no Rio Parnaíba , em 08/05/1728.
FELICIANA DA SILVA
Recebeu data de terras na beira do Rio Parnaíba , em 08/05/1728.
FLORÊNCIA CASTELO BRANCO
Recebeu o Sítio de terras Pirangí
no Rio Longá , em 08/05/1728.
JOÃO RABELO BANDEIRA
Recebeu o Sítio de terras São
Paulo na Parnaíba, em 08/05/1728.
MANUEL REBELO E SILVA
Recebeu em 09/05/1728.o Sítio de
terras Santo Eugênio às margens do
Parnaíba, hoje município de São
Bernardo (MA)
FRANCISCO CASTELO BRANCO
Recebeu o Sítio de terras São Remígio, em
09/05/1728.
FRANCISCO PEREIRA RABELO
Recebeu uma Data de terras na Parnaíba, em
10/05/1728.
MARIANA CASTELO BRANCO
Recebeu o Sítio de terras Légua Grande na
Parnaíba, em 10/05/1728.
PAULO AFONSO
Recebeu o sítio Vila da Parnaíba, às margens
do Rio Igaraçu, em 12/05/1728.
FRANCISCO VAZ FREIRE
Recebeu uma sorte de terras às
margens do Rio Parnaíba em 17/06/1728.
LOURENÇO DE NAZARÉ
Recebeu o Sítio Piedade na ribeira do Rio
Parnaíba, em 12/04/1730.
FRANCISCO GARCEZ PESTANA
Recebeu data de terras na beira do Rio Longá, em 29/04/1730
JOSÉ VIEIRA DE MATOS
Recebeu o Sítio Bom Jesus na ribeira do Rio Parnaíba, em 12/07/1730.
JOÃO FERNANDES DE LIMA
Recebeu data de terras no sertão da Parnaíba, em 32
01/1731.
LUIZ PEREIRA DE ABREU
Recebeu a Ilha das Canárias no
Delta do Parnaíba, em 01/04/1735.
MIGUEL DE CARVALHO E SILVA
Recebeu os sítios Campo Largo e
Arraial Velho às margens do Rio Parnaíba, em cartas distintas de 04/04/1739.
Também recebeu o Sítio Boa Esperança na chapada da Limpeza (Barras de Maratoã),
em 13/07/1739.
ANTONIO CARVALHO DE ALMEIDA
Recebeu o sítio Vitória no Rio
Longá, em 13/07/1739.
MIGUEL RODRIGUES DA SILVA
Recebeu a propriedade Sítio Novo
às margens do Rio Piracuruca, em 20/07/1839.
ANTONIO CARVALHO DE CASTELO BRANCO
Recebeu o sítio Tranqueira às
margens do Rio Longá, em 13/07/1739.
FRANCISCO RIBEIRO GUIMARÃES
Recebeu a Fazenda Passagem, no
sertão do Longá , em 16/05/1740
MANUEL DELGADO GARCIA
Recebeu a Fazenda São Felipe às
margens do Rio Longá, em 16/05/1740.
LOURENÇO DE PASSOS CASTELO BRANCO
Recebeu o Sítio Espírito Santo,
em 14/07/1741
JOÃO DA CUNHA DE CARVALHO
Recebeu data de terras na Freguesia de Piracuruca, em
31/07/1741.
MANUEL DA CUNHA CARVALHO
Recebeu o Sítio Lagoa, no Rio
Parnaíba, em 31/07/1741 e o sítio São João na ribeira do Longá, em 30/08/1745.
Também recebeu em 11/06/1746, o
sítio Melancias no Rio Parnaíba (atualmente município de Magalhães de Almeida).
FELICIANA DA SILVA E SAMPAIO
Recebeu em 05/08/1741, o sítio
São João às margens do Rio Piracuruca.
FRANCISCO GOMES MESQUITA
Recebeu em 24/07/1742, o sítio
São Domingos às margens do Rio Parnaíba.
ANTONIO FERREIRA DE CARVALHO
Recebeu 06/06/1743, o sítio São
José na Freguesia de Piracuruca.
BENTO CORREIA DA COSTA
Recebeu em 12/08/1743, o sítio
Tinguís na Freguesia de Piracuruca.
TEODÓSIO DOS REMÉDIOS ANTONINO E ANTONIO TAVARES DOS REMÉDIOS
Receberam em 13/09/1743, uma data
de terras no lugar Jacareí, freguesia de Piracuruca.
JOSÉ DA MOTA VERDADE
Recebeu em 17/09/1743, a
propriedade da Fazenda São Bartolomeu, no sertão do Longa.
DOMINGOS LOPES DE CASTELO BRANCO
Morou na Fazenda Mocambo em 1797,
situada às margens do rio de mesmo nome, com 1 negro, 1 índio e 1 mulher.
1744 – Por provisão de 14/10, o
Governador e Capitão General de Pernambuco determinou que as sesmarias que
viessem a ser concedidas no Piauí não tivessem mais de três léguas. Assim foram
expedidas posses.
FRANCISCO TEIXEIRA ALVES
Recebeu em 10/07/1744, uma data
na ribeira do Rio Longá.
JOÃO BATISTA VAGONHA
Recebeu em 15/07/1744, o sítio
Santana no sertão do Parnaíba.
JOSÉ CARVALHO DE AGUIAR
Recebeu em 25/07/1744, o sítio
Jenipapo na ribeira do Parnaíba.
ANTONIO PINHEIRO DE CARVALHO
Recebeu em 25/07/1744, a Fazenda
Inhumas na ribeira do Parnaíba.
FRANCISCO TAVARES COELHO
Recebeu em 27/07/1744, uma data
na Parnaíba.
INÁCIA MARINHO DE SÁ
Recebeu em 29/12/1745, a Fazenda
Piripiri e o sítio Bom Jardim em 20/01/1747, no Rio Parnaíba.
JOSEFA MARIA
Recebeu em 30/11/1746, a Fazenda
Poço da Cruz nas matas da Parnaíba.
PEDRO MARINHO DE SÁ
Recebeu 20/01/1747, uma data de
terras nos fundos da Faz. São João no Rio Parnaíba.
ANTONIO PEREIRA DE BARROS
Recebeu em 21/01/1747, a Fazenda
Jacareí de Baixo na freguesia de N.S. do Carmo de Piracuruca.
DOMINGOS FERNANDES DE LIMA
Recebeu em 30/07/1747, o sítio
Boa Vista no sertão da Parnaíba , o sítio São Marcos no em 21/8/1747 e a data de terras no lugar Vitória do Morro Grande no rio Parnaíba em
22/08/1747.
JOSÉ ALVARES CARNEIRO
Recebeu em 30/07/1747, o sítio
Vargem (atualmente várzea no Buriti dos Lopes) no Rio Parnaíba.
JOSÉ SANTIAGO
Recebeu em 08/05/1750, o sítio
Caminho Velho, na ribeira do Parnaíba.
ANTONIO PINTO DE MATOS
Recebeu em 22/05/1750 o sítio
Carnaubal e em 23/05/1750 o sítio Caiçara, no rio Parnaíba.
FRANCISCO DA SILVA PEREIRA
Recebeu em 23/06/1750, data de
terras no Rio Parnaíba.
JOSÉ VIEIRA DE MATOS
Recebeu em 08/06/1751, o sítio
São José, no rio Parnaíba.
1753 – Neste ano, houveram
diversos incidentes envolvendo a situação de terras no Piauí, razão pelas
quais, a corte nomeou o Des. Manuel Sarmento Maia, ouvidor-geral do Maranhão ,
para cuidar do problema, substituído posteriormente pelo “ ouvidor-geral da
capitania do Pará, Dr. João da Cruz Diniz, que acompanhado de um agrimensor,
sindicou os fatos ocorridos , procedendo a novas demarcações e regularizando
posses de algumas terras:
VILA DE SÃO JOÃO DA PARNAÍBA
Ao instalar a Vila de São João da
Parnaíba, em 18 de agosto de 1762, em ato solene no Largo da Matriz de Nossa
Senhora do Carmo em Piracuruca, sede da freguesia, o primeiro governador da
Capitania de São José do Piauhy, João Pereira Caldas, mandou lavrar pelo
Escrivão das Comissões e Diligências, Manuel Francisco Ribeiro, documento assinado por moradores da região de
Parnaíba, no qual, comprometiam-se em fazer casas de moradas na nova villa que Sua Majestade mandou criar
no lugar Testa Branca, na beira do rio Igaraçu, próximo ao mar.
Entretanto, os moradores Padre Antonio Rodrigues, Reverendo Lopes
Castello Branco, João Lopes Castelo Branco, Diogo Alves Ferreira, José Lopes da
Cruz, João Fernandes Roiz de Queiroz, Felix José Pereira, Antonio Gomes da
Costa, José Ferreira Nunes, Jacinto Botelho de Siqueira, José da Costa
Oliveira, André Coelho Gonçalves, Pedro de Sá e Silva, Leandro Barreiros,
Manoel Ferreira Pinto Brandão, Lourenço de Passos Pereira, José Alves Viana,
José Antonio Pinto de Azevedo, Gaspar Luís de Sales, José Pereira Montaldo, José
da Silva César, Antonio Rodrigues Campos, Tomé Pereira de Araújo, Manoel
Barbosa, Sinalde Francisco Delgado Nevasquez, Domingos Barbosa Lima e Jozé,
reivindicaram a sede da Villa no lugar Cítio dos Barcos, fato consumado após o
relatório de vistoria do diligente enviado pelo Governador a região litorânea.
JOÃO PAULO DINIZ
Nasceu em Portugal e faleceu em
Parnaíba. Estabeleceu-se inicialmente na Fazenda Santa Cruz das Pedras
Preguiças (Barreirinhas-MA) . Foi arrendatário da Ilha do Caju. Chegou com a
família a região norte do Piauí em 28/03/1772. Após a experiência de vencer os
obstáculos de algumas cachoeiras existentes no rio Parnaíba, fez chegar até a
foz do rio Balsas, uma canoa coberta, carregada de mercadorias à venda na
região. Daí, passou a ser proprietário
no Maranhão, tendo fazendas de gado em Pastos Bons (MA), deixando-as em herança ao seu neto José Pires
Ferreira. Estabeleceu oficinas de carne seca
desde a foz do rio Parnaíba até a foz do rio Balsas, com a finalidade de
suprir os mercados de Belém (PA) , Salvador (BA) e Rio de Janeiro (RJ),
firmando-se como administrador da feitoria do Porto das Barcas.Através do mesmo
chegaram ao Piauí, o português Domingos Dias da Silva e Manuel Antonio da Silva
Henriques, iniciando-se então um período áureo na Villa de São João da
Parnahiba. .
.vic.-
Por Vicente de Paula Araújo Silva (Potência)
Edição: Jornal da Parnaíba
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